sábado, dezembro 21, 2024

1ª Conferência Internacional Antifascista acontecerá em Porto Alegre em 2025

Após seu cancelamento devido às inundações de Porto Alegre em maio de 2024, a 1ª Conferência Internacional Antifascista acontecerá ano que vem na capital gaúcha. Este atraso foi produto da crise climática, cujos efeitos na cidade sede foram terríveis ao ponto de que até os dias de hoje o aeroporto de Porto Alegre está fechado. O impacto foi enorme em perdas de vidas, de casas, de empregos, de memórias e de pertences. Tal tragédia, embora tenha nos forçado a adiar a Conferência, torna sua realização ainda mais necessária para combater uma das grandes expressões da extrema direita atual: o negacionismo climático.

Em maio do ano que vem estaremos em plenas condições para receber as delegações de todo o mundo que já estavam confirmadas, muitas já com passagens compradas e articulações concretizadas para fazer de Porto Alegre novamente um pólo de resistências e alternativas. Sendo assim, enviamos a convocatória original com a nova data para que construamos em unidade a 1ª Conferência Internacional Antifascista entre 15 e 18 de maio de 2025.


Há uma intensa disputa pelos projetos de sociedade em andamento. O povo brasileiro viveu a tragédia do governo Bolsonaro, tirando conclusões sobre o caráter genocida e autoritário de seu projeto.Conseguimos, com muita luta social e política, derrotá-lo eleitoralmente, embora o chamado bolsonarismo tenha uma força diária considerável, na sociedade, no nível institucional e estadual.

Com essa experiência traumática mas também reveladora, aprendemos a extensão da resiliência e da coordenação das forças de extrema direita no seu papel no resgate do capitalismo. Uma dimensão que ressoa com a coordenação internacional das correntes neofascistas e de extrema direita em geral que se organizam para competir num projeto global. Trump está qualificado para concorrer à presidência dos Estados Unidos com chances reais; Netanyahu promove um genocídio, reconhecido pela comunidade internacional, contra o povo palestino; Na vizinha Argentina, Milei promove um verdadeiro “laboratório” para desenvolver um plano de guerra contra a classe trabalhadora, os setores populares e a juventude, trabalhando para destruir direitos e conquistas históricas, tanto sociais quanto democráticas.

Em Porto Alegre, capital de importantes tradições e aspirações democráticas, procuramos criar uma experiência de unidade entre forças com presença militante e relevância na sociedade, no campo eleitoral e no campo político e ideológico mais amplo, indicando como prioridade a luta contra a extrema direita em múltiplas frentes, com base em acordos importantes, respeitando, logicamente, as diferenças.

A partir da iniciativa do PSOL e do PT do Rio Grande do Sul, convocamos as forças antifascistas internacionais a abrirem um diálogo que possa enfrentar a destruição promovida pelos arautos do conservadorismo ultraliberal, priorizando a unidade nas ruas contra toda a extrema direita. Porto Alegre foi o núcleo da resistência popular que derrotou um golpe de Estado em 1961, foi palco no início deste século do Fórum Social Mundial, que reuniu diferentes espaços da ampla esquerda e das organizações sociais. Foram dezenas de milhares que participaram desse processo de construção unitária por outro mundo.

Para além das diferentes visões sobre essa experiência, queremos agora dar um passo, um passo em frente, um passo necessário. As mobilizações e grandes lutas sociais contra a extrema direita e os seus planos são a outra face da moeda da situação internacional. Centenas de milhares saem às ruas na Alemanha contra o partido neonazista, nos cinco continentes contra o genocídio do povo palestino e, na Argentina, com uma resistência massiva de trabalhadores e populares contra Milei. A primeira greve geral do ano, em janeiro, convocou uma mobilização nacional massiva que foi muito além das centrais sindicais organizadoras, reunindo nas ruas diferentes setores de trabalhadores, bairros, grupos de assembleias, culturais, mídia, juventude e trabalhadores em geral, todos eles, mais a esquerda em seu amplo espectro, unindo-se numa mobilização, numa verdadeira frente única para derrotar Milei. Essa mobilização mudou a situação e finalmente todas as leis reacionárias que Milei pretendia impor acabaram caindo no Congresso.

É a partir dessas lutas que queremos coordenar e nos reunirmos em maio em Porto Alegre, para organizar e debater como realizar, nas ruas e em diferentes espaços, uma luta capaz de derrotar as expressões de extrema direita e o fascismo, abrindo o caminho para a solidariedade entre os povos em luta, a defesa dos direitos sociais e económicos e das liberdades democráticas, do ambiente, da ciência e da arte e contra todas as formas de exploração, xenofobia ou qualquer outro tipo de opressão.

Apelamos a todas as organizações, personalidades, movimentos e atores políticos que queiram aderir, que façam parte deste espaço e desta iniciativa!

Laura Sito – Presidenta do PT de Porto Alegre
Roberto Robaina – Presidente do PSOL Porto Alegre

(https://www.antifas.org/convocatoria/)

 

 

terça-feira, novembro 26, 2024

Únase a nosotros en Cuba para la Conferencia por el Equilibrio del Mundo

Le invitamos a unirse a David Swanson, cofundador de WBW, en Cuba, del 28 al 31 de enero de 2025, con motivo de la VI Conferencia Internacional sobre el Equilibrio Mundial.

 

Cada dos años, este evento reúne a más de 1.000 personas de todo el mundo que acuden a participar en esta conferencia multidisciplinar e interseccional para abordar diversas cuestiones pertinentes para nuestro mundo actual.

La «VI Conferencia para el Equilibrio del Mundo» cuenta con múltiples patrocinadores, entre ellos la UNESCO, lo que la convierte en un foro mundial para el pensamiento crítico y diverso. Durante los días de la conferencia se celebrarán foros, paneles y seminarios, entre otros espacios organizados por diferentes organizaciones, con el deseo de ofrecer una variedad de lugares para el intercambio de pensamientos, experiencias y conocimientos.

 

En esta ocasión, nuestro movimiento global, junto con el proyecto José Martí, ha decidido organizar un evento llamado «Construyendo un mundo más allá de la guerra», que tendrá lugar el 30 de enero como parte de la conferencia. Por favor, únete a David Swanson, cofundador de WBW, y a Gabriel Aguirre, organizador para América Latina de WBW, en este evento especial.

 

El evento «Construyendo un mundo más allá de la guerra» del 30 de enero será co-organizado por: CODEPINK, Oficina Internacional por la Paz, Observatorio de los Derechos Humanos de los Pueblos, GAMIP, Kavilando, Alianza Negra por la Paz, Veteranos por la Paz, Proyecto José Martí y Mundo MÁS ALLÁ de la Guerra.

 

Aquí están los detalles de la conferencia:

 

Qué: VI Conferencia para el Equilibrio del Mundo

Cuándo: Del 28 al 31 de enero de 2025

Dónde: Cuba Palacio de las Convenciones, La Habana, Cuba

Coste: La cuota de inscripción al evento es de 150 USD (80 USD para estudiantes)

Cómo inscribirse: Para confirmar su participación, envíe un correo electrónico a: hpardo2006@yahoo.es

 

Para organizar los aspectos logísticos (hotel y transporte), puede hacerlo a través de la agencia turística Cubatur contactando a Juan Govea: ep.eventos@centra.cbt.tur.cu

 

¡Los esperamos en la Conferencia por el Equilibrio del Mundo en enero en Cuba!

Por un mundo más allá de la guerra,

 

Gabriel Aguirre

Organizador Latinoamericano

Un mundo más allá de la guerra

gabriel@worldbeyondwar.org

 

quinta-feira, setembro 05, 2024

México: Declaração da 5ª Assembleia Nacional pela Água, a Vida e o Território

 

Al Ejército Zapatista de Liberación Nacional
A la Comisión Sexta del EZLN
Al Congreso Nacional Indígena
Al Concejo Indígena de Gobierno
A Maria de Jesús Patricio Martínez, Vocera del CNI-CIG
A los Pueblos del Mundo que resisten contra el Sistema Capitalista y Patriarcal
A los Pueblos, Tribus, Naciones, Comunidades y Barrios Originarios que nunca fueron conquistados

Herman@s Tod@s

Nuestra lucha es por un techo digno, y el mal gobierno destruye nuestra casa y nuestra historia.
La profecía: el monstruo de mil cabezas (el mal) vendrá y dividirá en dos a las comunidades, se infiltrarán en el corazón de ella, engañará, ofrecerá dinero, e intentará romper desde adentro.
Porque solo dividiendo puede imponer muerte y destrucción, la tarea es tejernos en comunidad como humanos, como hermanos, como hijos que pertenecemos a la gran madre, este planeta tierra, o sea organizarnos porque ante la muerte decidimos vivir.

En estos dos días de trabajo y organización nos encontramos 800 personas provenientes de los estados de Michoacán, Querétaro, Veracruz, Estado de México, San Luis Potosí, Colima, Chiapas, Hidalgo, Tlaxcala, Nuevo León, Puebla, Quintana Roo, Baja California, Sinaloa, Jalisco, Oaxaca, Sonora, Guerrero, Yucatán, Chihuahua, Nayarit, Cuidad de México, así como diferentes países: Alemania, Italia, Francia, España, Canadá, Colombia, Estados Unidos, Perú, Suiza y Guatemala.

En esta 5ª Asamblea Nacional por el Agua y la Vida asistieron también 200 delegados y delegadas del Congreso Nacional Indígena – Concejo Indígena de Gobierno, de los pueblos Ñhöñhö, Purépecha, Mixe, Mayo, Wixarika, Yoreme, Nahua, Yaqui, Mazateca, Mixteca, Totonaco, Popoluca, Nuu Savi, Maya, Tepehuano, Guarijío, Rarámuri, Nayeri, Tzeltal, Tololabal, Zapoteco, Tohono Odam y Bini Zaa.

Declaramos:

El 19 de febrero de 2019, apenas dos meses después del inicio del nuevo sexenio, el asesinato de nuestro compañero Samir Flores Soberanes sería la señal de que la guerra contra los pueblos continuaría. El asesinato de Samir y el intento por echar a andar el Proyecto Integral Morelos, fue una prueba más de que el nuevo gobierno retomaría la agenda neoliberal de reordenamiento territorial para acoplar a nuestro país a la economía norteamericana y para ponerlo así al servicio del capital trasnacional. Junto al Proyecto Integral Morelos, el Corredor Interoceánico del Istmo de Tehuantepec, el Tren Maya, el Aeropuerto Internacional Felipe Ángeles y otros proyectos y megaproyectos de gran envergadura, la pesadilla neoliberal se extendió por todo el país de la mano de la militarización y del crimen organizado. Lo que en el pasado los malos gobiernos llamaron Plan Puebla Panamá y luego Proyecto Mesoamérica, el actual mal gobierno lo renombró colocando siempre el apellido de “Bienestar” para intentar ocultar el despojo, el desplazamiento, la destrucción y la muerte.

Para avanzar con la reorganización capitalista del territorio nacional, la nueva élite gobernante recuperó de sus antepasados estrategias de cooptación y simulación como lo es el indigenismo. Como sí se tratará de mero espectáculo, desde presidencia y sus asesores de comunicación, hicieron una gran puesta en escena para entregar un supuesto bastón de mando al actual capataz, faltando con ello a la verdad, y también faltando a la historia, memoria y al espíritu de nuestros pueblos. Esta simulación, hay que señalar, se ha retomado con quien a partir de octubre ocupará la silla presidencial.

Por su parte, el Instituto Nacional de Pueblos Indígenas (INPI) echó a andar toda una operación mediática y política para hacer creer que el despojo y la muerte cuentan con el aval de los pueblos. En Sonora, por ejemplo, con el pueblo Yaqui, se puso en marcha un aparente Plan de Justicia que en los hechos favorece el despojo del agua para abastecer a las industrias mineras y la imposición del gasoducto, al tiempo que se continuó con el asesinato, la tortura y desaparición de varios miembros de la Tribu.

En Oaxaca y Veracruz, el Corredor Interoceánico del Istmo de Tehuantepec, un proyecto impulsado por el imperialismo desde hace dos siglos avanza de la mano de quien se dice defensor de la soberanía del país. Pero los pueblos, colectivos y organizaciones siguen resistiendo no sólo al megaproyecto, también al crimen organizado y a la represión que viene con él.

En la península de Yucatán, en el territorio maya, los pueblos vemos contaminados nuestros ríos subterráneos y cenotes, vemos destruidos nuestros territorios por donde pasa el mal llamado tren maya, un tren que viene acompañado del crimen organizado, de violencia, con el incremento de desaparición de niños, niñas y jóvenes, con el aumento de violencia y también con el incremento de suicidios. Al mismo tiempo vemos crecer las riquezas de las cerveceras y granjas porcícolas, de inmobiliarias y de la agroindustria que extraen nuestra agua que estaba protegida por la Madre Tierra durante miles de años y que ahora la han expuesto a contaminantes. Pueblos y comunidades que antes aceptaron el tren por la promesa de desarrollo, hoy se arrepienten ante la devastación ecológica y la llegada del crimen.

En Santa María Ostula, en Michoacán, aquel pueblo que nos alertó del vínculo entre mineras, crimen organizado y mal gobierno, hoy vemos el recrudecimiento de la guerra, los drones que avientan bombas, los ejércitos de las corporaciones criminales que buscan exterminar al pueblo en resistencia. Y vemos también, como en otras tantas geografías, un Estado cómplice.

En Chiapas, los pueblos zapatistas resisten a la brutalidad de la guerra que se ha instalado en todo el estado, una guerra que desplaza a pueblos enteros, que aumenta las desapariciones forzadas, que trafica con la gente, especialmente con mujeres y niños. Y ahí, en lo que hoy es el epicentro de la guerra, en Chiapas, los zapatistas nos enseñan que otro mundo es posible y que, organizados con otros y otras en todo el mundo, podemos arrancar al Estado la libertad de nuestros compas. En medio de tantos dolores, un destello de alegría y sonrisas nos provocó la libertad del compa José Díaz Gómez. Esta asamblea se suma a la exigencia al alto a la guerra contra los pueblos zapatistas y alto a la guerra en todo Chiapas y México.

En la Ciudad de México, la comunidad Otomí resiste desde la Casa Samir Flores Soberanes y nos enseña que luchar por vivienda digna es también luchar por la autonomía. Como respuesta, la comunidad Otomí recibe amenazas de desalojo y represión. Desde esta asamblea dejamos claro: toda nuestra solidaridad con la comunidad otomí residente en la ciudad de México y alto a la criminalización de la comunidad y del compañero Diego García. Exigimos que se cumplan la totalidad de sus demandas. Nos declaramos en alerta ante cualquier agresión que puedan recibir.

Y en Guerrero, las familias de los 43 normalistas desaparecidos de Ayotzinapa nos dicen que su dignidad no está en venta, que burlas y desaires recibieron de este gobierno que decidió proteger a los militares y dejar que la verdad y la justicia siguieran esperando para otro momento. Esta V Asamblea Nacional por el Agua, la Vida y el Territorio dice también: nos faltan 43 compañeros y miles más.

Retomando la ruta de Luis Echeverría en 1975 y la creación del Consejo Nacional de Pueblos Indígenas (CNPI), el INPI del traidor Adelfo Regino, el 29 de febrero del 2024 creó un aparato con exactamente el mismo nombre, un instrumento a modo para simular el diálogo y para intentar disminuir al movimiento indígena independiente, ese que no se rinde, no se vende y no traiciona. Como reivindicación del desprecio y de la simulación, el nuevo aparato de dominación de los pueblos retomó la misma consigna que ha sido nuestro grito de lucha: “Nunca más un México sin nosotros”. En su ruta del saqueo, y como complemento de la cooptación y desmovilización, el INPI elaboró y publicó en el diario oficial de la federación, en el marco del día internacional de los pueblos indígenas, el 9 agosto de 2024, un Catálogo Nacional de Pueblos y Comunidades Indígenas y Afromexicanas, un “Catálogo” que es en realidad un plan de guerra: un plan para para eliminar a nuestros pueblos y despojar nuestros territorios. Junto a los catálogos, los pueblos mágicos, la simulación de la justicia y las puestas en escena, el propio INPI, siempre al servició del capataz, ha impulsado o legitimado asambleas o consultas que no cumplen con las formas y tradiciones de los pueblos. Recientemente, el mismo INPI ha retomado reformas jurídicas que fueron discutidas hace más de 25 años y que hoy no corresponden a las exigencias y problemáticas de nuestras regiones.
Para los pueblos el agua es sagrada, porque nos da vida, nos da existencia, nos da comida, nos da medicina. Por eso pedimos permiso al territorio, por eso no lo traicionamos, no lo vendemos. Si la tierra y el agua enferman nosotros también, si el agua muere, nosotros y la vida toda se acaba. Si el agua ya no cae, nada florece, nada vive.
Para ellos, los de arriba, resulta fácil mirar nuestro territorio e identificar las fuentes de agua, minerales y tierras fértiles, trazar carreteras, vías de tren, gasoductos, para transportar mercancías y proveer a la industria, les es fácil mirar el mapa y decidir qué población desplazar y eliminar.

En esta guerra sangrienta que no es más que una continuidad de la que inició hace más de 500 años, los pueblos seguimos en resistencia, seguimos caminando en este territorio llamado México, en este hogar llamado mundo, y en este caminar nos encontramos con nuestra historia y con otros pueblos y comunidades.

En este espacio recuperado por nuestras hermanas y hermanos de la comunidad otomí residente en la Ciudad de México, el cual se ha convertido no sólo en su casa, sino que han abierto las puertas para todo aquél que lucha desde abajo y a la izquierda, que luche por la vida. Dicen que ya no existen pueblos en la ciudad, dicen que nos pueden contabilizar y caricaturizar en un catálogo, dicen que ya no hay resistencia, en el norte, sur, este, centro y oeste del país, dicen que los pueblos ya no existimos, y nosotros y nosotras les decimos que los pueblos y naciones originarias existimos porque resistimos. Los de arriba quieren que olvidemos que somos parte de la naturaleza pero nosotros nos empeñamos en defender a nuestra madre tierra.

En esta 5a Asamblea escuchamos viejas y nuevas formas de despojo y destrucción, acaparamiento, perforación de pozos para la industria, construcción de tuberías que, simulando el cumplimiento del derecho al agua la desvían para la industria y la ciudad, otorgamiento de concesiones ilimitadas para las industrias, minería y empresas, mientras a la población es limitada a un día o incluso horas de acceso al agua, que casi siempre está contaminada.

El sexenio termina, y contrario a lo que prometieron, no termina la guerra ni el despojo. Peor aún, el próximo gobierno promete continuidad: un segundo piso para los de arriba construido sobre los y las de abajo. Los banqueros y megáricos no pueden estar más que contentos. Sus riquezas y su impunidad se ensanchan.

Las luchas que en nuestros pueblos florecieron desde hace siglos y que en las últimas décadas ha sobrevivido a la modernización neoliberal y a la supuesta cuarta transformación, hoy crece en la lucha contra la guerra y el despojo del agua. Las luchas del campo y la ciudad dialogan, comparten diagnósticos y encuentran que los explotadores tienen el mismo nombre en uno y otro lugar. Las luchas se hermanan. La lucha por el agua, la vida y los territorios debe seguir mientras quien gobierne lo haga para los de arriba, sirviéndose de la explotación y la dominación, del saqueo y del desprecio.

Aquí coincidimos las luchas de muy distintas geografías del territorio nacional, del campo, del mar y la ciudad. Luchas que estaban antes de este sexenio y luchas que florecieron durante este sexenio. Estamos aquí quienes coincidimos en seguir en la lucha por la vida, desde abajo, contra la explotación capitalista bajo los nuevos rostros que adquiere.

Esta es nuestra palabra sencilla, un balance del sexenio que termina y un anuncio de que nuestra lucha sigue en el sexenio que comienza. La lucha por el Agua, la Vida y el Territorio sigue, porque luchar por la Vida es luchar contra el capitalismo.

  • Repudiamos el megaproyecto del corredor interoceánico del Istmo de Tehuantepec, el mal llamado Tren Maya, el Aeropuerto Internacional Felipe Ángeles y el Proyecto Integral Morelos, entro otros.
  • Repudiamos los Planes de reordenamiento territorial, los planes de justicia que son el instrumento para despojar el territorio, desplazar a los pueblos para repoblar con nuevos habitantes que se dejen someter por este sistema.
  • Exigimos el cese de la criminalización en contra de 9 personas compañeras y dos compañeros indígenas zapotecas y un mixe, con el motivo de desplazarles de manera forzada al imputándoles una fabricación de delitos.
  • Exigimos el cese de la criminalización en contra del campamento tierra y libertad de Mogoñe viejo en el ITSMO de Tehuantepec.
  • Repudiamos la manipulación del Registro Nacional de Personas Desaparecidas para ocultar las más de 116 mil personas desaparecidas, y repudiamos también el cinismo del mal gobierno que incluso convocó a personas desaparecidas para ser representantes de casilla.
  • Condenamos las 40 ejecuciones de integrantes del Consejo Indígena y Popular de Guerrero – Emiliano Zapata.
  • Exigimos la presentación con vida de los 43 normalistas de Ayotzinapa y los miles de desaparecidos, así mismo pedimos la investigación y el castigo a Omar García Harfuch por sus posibles vínculos con este crimen
  • Exigimos la presentación con vida Sergio Rivera Hernández de la Sierra Negra de Puebla por luchar en contra de la construcción de una hidroeléctrica.
  • Exigimos el alto a la violencia contra las comunidades de la sierra del Sur de Guerrero.
  • Exigimos la libertad inmediata e incondicional de María Cruz Paz del Consejo Supremo Indígena de Michoacán y de los 5 presos de San Juan Cancúc.
  • Exigimos el cierre de procesos, persecución y desplazamiento contra la comunidad mazateca de Eloxochitlán de Flores Magón, Oaxaca.
  • Exigimos el cierre definitivo del basurero de San Pedro Cholula, Puebla y alto a la persecución de compañeros nahuas de la región.
  • Repudiamos el actuar de CONAGUA en contra de nuestras comunidades al gestionar y garantizar el despojo y contaminación de nuestra agua.
  • Exigimos Castigo a los culpables del asesinato de Samir Flores Soberanes, quien luchó en contra del Proyecto Integral Morelos. Su lucha, así como él, siguen vivos en nuestra resistencia.
  • Exigimos el alto a la destrucción de las reservas de agua de ríos subterráneos y cenotes en la península de Yucatán destruidos por el mal llamado tren maya que lo acompaña el incremento de niños y jóvenes desaparecidos vinculados a cuarteles y carteles del narcotráfico.
  • Exigimos el alto en la destrucción de la selva en Calakmul en el territorio maya de la península de Yucatán, con incendios en la selva legitimando el cambio de uso de suelo para construir hoteles, casinos, para el turismo la especulación inmobiliaria y monocultivos de la agroindustria.
  • Exigimos justicia por los compañeros Yaquis desaparecidos y asesinados por el narco estado.
  • Exigimos el retiro de la comisión estatal de los pozos de agua de Santiago Mexquititlán y alto al hostigamiento a la comunidad.
  • Exigimos el cese de la persecución y fabricación de delitos en contra de investigación de nuestra compañera Hortensia Telésforo de San Gregorio Atlapulco, criminalizada por participar en la recuperación de la biblioteca comunitaria del pueblo.
  • Exigimos la atracción de la carpeta de investigación por parte de la suprema corte de justicia de la nación por el delito de tortura en contra del estado mexicano en Querétaro
  • Exigimos la libertad de José Alberto Cortez Sayes, Esmeralda de la región Purépecha en Michoacán.

Acciones

  • Llamamos a acompañar la acción convocada en el Istmo del 10 al 12 de octubre en el marco de las jornadas del llamado nacional del Congreso Nacional Indígena, en contra de megaproyectos y gasoductos.
  • Llamamos al acompañamiento de los padres y madres de los 43 normalistas de Ayotzinapa el 26 de septiembre de 2024.
  • Llamamos a difundir las consecuencias de la militarización en nuestros territorios y en todo el país.
  • Llamamos al acompañamiento permanente a la Comunidad de Santa María Ostula Michoacán, en la exigencia de respeto a las tierras comunales que tiene en la localidad de Xayacalan, y las acciones próximas convocadas como es el caso del 4 de septiembre, en la suprema corte de justicia para el reconocimiento por parte del poder judicial mediante un juicio de amparo interpuesto.
  • Llamamos a acompañar y dar seguimiento a la Segunda Asamblea Regional de pueblos Cholultecas y de los volcanes que se llevará a cabo el 1 de septiembre de 2024 en el pueblo de Coronango, Puebla
  • Participar en los llamados del Congreso Nacional Indígena hacia el 12 de Octubre 2024
  • Convocamos a sumarnos al 51 aniversario de la UPVA 28 de octubre el 28 de octubre 2024
  • Movilización por justicia para Avelino Soberanes, 21 de agosto
  • Marcha nacional convocada por la UPVA 28 de octubre, 13 de septiembre
  • Reafirmamos que este edificio seguirá siendo la Casa de los Pueblos y Comunidades Indígenas Samir Flores Soberanes, resguardad por la comunidad otomí residente de la CDMX y junto con ellos la ocupamos luchando desde abajo y a la izquierda, retomando los principios del mandar obedeciendo.
  • Anunciamos que se realizará la Sexta Asamblea Nacional por el Agua, la Vida y el Territorio en el 2025. Próximamente informaremos lugar y fecha.

TENER TECHO ES UN DERECHO
AGUA, TIERRA Y LIBERTAD
NO ES SEQUÍA, ES SAQUEO
HASTA QUE LA DIGNIDAD SE HAGA COSTUMBRE
ZAPATA VIVE, LA LUCHA SIGUE
Casa Samir Flores Soberanes, Ciudad de México a 18 de agosto de 2024

-.-.-.-.

*Cobertura de la 5ta Asamblea Nacional por el Agua y La Vida*

Escucha las entrevistas y capsulas de los medios y radios libres: https://radiobot.yanapak.org/public/aguayvida

 

 

 

 

domingo, abril 14, 2024

Comunidad internacional condena fallo en contra de los Defensores del Agua de Santa Marta y ADES emitido el 10 de abril en una corte de El Salvador

En audiencia preliminar, el juez confirmó los cargos de asesinato y asociaciónes ilícitas y desestimó un tercer cargo de privación de libertad.

 Comunidad internacional condena fallo en contra de los Defensores del Agua de Santa Marta y ADES emitido el 10 de abril en una corte de El Salvador

San Salvador – El miércoles 10 de abril, en San Salvador, en una audiencia preliminar para determinar si cinco destacados defensores del agua de la comunidad de Santa Marta deben ser juzgados por un presunto asesinato ocurrido hace más de 34 años durante la guerra civil salvadoreña, un juez confirmó los cargos de asesinato y asociación ilícita contra los cinco defensores del agua y desestimó un tercer cargo de privación de libertad.

Desde la detención, en enero de 2023, simpatizantes de los defensores del agua han liderado una campaña nacional e internacional para exigir que se retiren los cargos y denunciar que su detención tiene motivaciones políticas ante la falta de pruebas presentadas por la Fiscalía General de la República de El Salvador. Estas campañas también han denunciado la falta de derechos legales y del debido proceso bajo el actual “estado de excepción” impuesto por el presidente Nayib Bukele para combatir a las pandillas y han advertido sobre la intención del gobierno salvadoreño de revertir la prohibición de la minería metálica, por la cual los defensores ambientales ganaron notoriedad internacional en 2017.

El Institute for Policy Studies (IPS) se une a la Alianza Centroamericana sobre Minería (ACAFREMIN), MiningWatch Canadá, la Alianza de Servicios Públicos de Canadá, la Fundación SHARE, La Iglesia Unida de Canadá y la Washington Ethical Society en condenar el fallo del 10 de abril, pidiendo una vez más que se retiren los cargos en contra de los Cinco de Santa Marta: Miguel Ángel Gámez, Alejandro Laínez García, Pedro Antonio Rivas Laínez, Antonio Pacheco y Saúl Agustín Rivas Ortega.

El caso ha ganado escrutinio internacional ante acusaciones de que los cargos tienen motivaciones políticas.

El fallo de hoy “confirma nuestra teoría de que detrás de este caso hay motivaciones políticas, y el juzgado de primera instancia de Sensuntepeque – atrapado entre las presiones del Fiscal General y el reclamo de justicia de organismos nacionales e internacionales –  no ha tenido otra opción que permitir que el caso pase a juicio ”, dijo Alfredo Leiva, miembro de la junta directiva de la Asociación para el Desarrollo Económico y Social de Santa Marta (ADES). “Apelaremos esta decisión inmediatamente ante la Cámara de Segunda Instancia y demandaremos que se revoque el fallo”.

Como antecedente: una investigación a fondo sobre la detención de los Defensores del Agua de Santa Marta, publicado por nueve organizaciones internacionales en enero pasado, concluyó que:

  • Entre las más de 70,000 personas que el presidente salvadoreño Nayib Bukele ha encarcelado en pésimas condiciones y mediante el uso de tortura se encuentran decenas de miles de personas inocentes, incluidos cinco defensores del agua y numerosos líderes sindicales. El gobierno no ha presentado prueba alguna  que respalde la detención de los Cinco Defensores del Agua, y los cargos contra ellos deben ser retirados en virtud de la  amnistía de 1992.
  • Hay pruebas convincentes de que el presidente Bukele desea violar una votación unánime en la legislatura salvadoreña para prohibir la minería en 2017; una medida que pondría en peligro el suministro de agua del país y violaría la voluntad pública.
  • El presidente Bukele ha tomado una serie de medidas para reducir la independencia del poder judicial, violar los derechos humanos básicos y suspender las libertades civiles y el estado de derecho, en nombre de proteger a la población de la violencia causada por las pandillas.

El mes pasado, miembros de la comunidad de Santa Marta acompañados por el Instituto de Derechos Humanos de la Universidad de Centroamérica (IDHUCA), denunciaron el doble rasero de la Procuraduría General de la República al procesar un caso que tiene claras motivaciones políticas contra reconocidos líderes comunitarios que durante décadas han contribuido al desarrollo económico y social de Santa Marta, mientras rehúsan procesar las masacres de guerra bien documentadas donde cientos de hombres, mujeres y niños de la comunidad de Santa Marta fueron asesinados por el ejército salvadoreño.

“Es indignante que el juez permita que este juicio avance a pesar de la falta de pruebas del delito. La comunidad internacional apoya firmemente a los cinco líderes de la exitosa lucha contra la minería, y nos uniremos a los defensores de derechos humanos en el Salvador para continuar la lucha para que se haga justicia en este caso”, afirmó John Cavanagh, asesor senior del Instituto de Estudios de Políticas (IPS) de Washington, D.C.

“Existe un patrón bien documentado de criminalización en todo el hemisferio americano  , donde los defensores del medio ambiente son criminalizados con acusaciones infundadas, en un esfuerzo por silenciar su oposición a la minería e impedir su trabajo que afirma la vida protegiendo el agua para las generaciones futuras. Denunciamos firmemente el fallo de hoy del caso de los 5 de Santa Marta”, dijo Viviana Herrera, Coordinadora del Programa de América Latina de MiningWatch Canadá. “Los cinco defensores del agua desempeñaron papeles fundamentales para lograr una prohibición histórica de la minería metálica en El Salvador, y este fallo es una es una clara amenaza a los derechos de todos los y las  salvadoreñas  que protegen su agua y su medio ambiente. Expresamos nuestro más sentido pesar a los Cinco Defensores del Agua y sus familias y seguiremos pidiendo que se retiren los cargos hasta que queden libres”.

Contactos de prensa:

John Cavanagh, Institute for Policy Studies: johnc@ips-dc.org, +1 (202) 297-4823

Pedro Cabezas, Alianza Centroamericana Frente a la Mineria (ACAFREMIN) y Aliados Internacionales contra la Minería en El Salvador: stopesmining@gmail.com, +503-7498-4423

Olivia Alperstein, Institute for Policy Studies: olivia@ips-dc.org, +1 (202) 704-9011

Viviana Herrera, MiningWatch Canada: viviana@miningwatch.ca, +1 (438) 993-1264

quarta-feira, fevereiro 07, 2024

Postura y llamamiento de Soulèvements de la Terre sobre el actual movimiento agrícola

Hace ya una semana que el mundo agrícola expresa su ira con actos contundentes y a plena luz del día: es la cólera de una profesión que se ha vuelto casi impracticable, que colapsa bajo la brutalidad de las transformaciones ecológicas que se avecinan y bajo asfixiantes restricciones económicas, normativas, administrativas y tecnológicas.
Mientras los bloqueos continúan por doquier presentamos algunos puntos aclaratorios sobre la situación desde la perspectiva del movimiento de los Levantamientos de la Tierra (Soulèvements de la Terre).

Somos un movimiento de habitantes de las ciudades y del campo, de ecologistas y de campesinos/as ya establecido/as como tales o en proceso de hacerlo. Rechazamos la polarización que algunos tratan de suscitar entre estos mundos. Somos defensores/as de la tierra y el agua, que siempre han sido nuestro punto de partida para arraigarnos y que son además las herramientas de trabajo de los campesinos/as y nuestros medios nutricios fundamentales. Nos movilizamos desde hace años contra los grandes proyectos desarrollistas que los devastan y contra los complejos industriales que los envenenan y acaparan. Seamos claros/as: esta vez el movimiento actual, considerado en toda su heterogeneidad, ha sido iniciado y conducido en gran medida por otras fuerzas que no eran las nuestras, a veces con objetivos diferentes y, en otros casos, con algunos que nos son completamente ajenos. De todos modos, cuando comenzaron los primeros bloqueos, desde diferentes comités locales nos unimos a algunas barricadas y acciones. Fuimos al encuentro de los campesinos/as y agricultores/as movilizados/as y debatimos con nuestros compañeros/as de diferentes organizaciones campesinas para entender sus análisis sobre la situación. Nos cercioramos de que también nosotros/as participábamos plenamente de la digna cólera de quienes se niegan a resignarse a su extinción.

Los cuadros del FNSEA están siendo ruidosamente silbados y rechazados

Solo podemos alegrarnos de que la mayoría de los agricultores/as estén bloqueando el país en estos momentos. Que ellos y ellas estén representados/as por la FNSEA (Fédération Nationale des Syndicats d’Exploitants Agricoles / Federación Nacional de Sindicatos de Productores Agrícolas) y por los jefes del agronegocio en las instancias de negociación con el gobierno es consternante. Sobre todo en un momento en que los cuadros de este sindicato mayoritario están siendo ruidosamente silbados y rechazados en ciertos bloqueos donde ya no pueden retener a sus bases. Y es que muchas personas implicadas en los cortes de la circulación no están sindicadas y no se sienten representadas por la FNSEA.

Fundado después de la guerra, este sindicato hegemónico ha acompañado el desarrollo del sistema agroindustrial durante décadas en colaboración con el Estado. Es este sistema que ellos sostienen el que pone la cuerda al cuello de los campesinos/as, el que los explota para alimentar sus ganancias y el que los empuja a endeudarse para crecer y así seguir siendo competitivos o si no desaparecer. En 1968, Michel Debatisse, entonces secretario general de la FNSEA y antes de convertirse en su presidente, declaraba: “Dos tercios de las empresas agrícolas no tienen, en términos económicos, razón de ser. Estamos de acuerdo en que es necesario reducir el número de agricultores”. Misión cumplida con creces: el número de campesinos/as y de asalariados/as agrícolas pasó de 6,3 millones en 1946 a 750.000 según el último censo de 2020. Mientras tanto, el número de tractores en nuestros campos ha aumentado en aproximadamente un 1.000%, el de granjas ha caído un 70% y el de activos agrícolas un 82%. En otras palabras: más de 4 de cada 5 activos dejaron el trabajo agrícola en solo cuatro décadas, entre 1954 y 1997. Y la lenta hemorragia prosigue hasta hoy…

Mientras que el tamaño medio de una explotación en Francia en 2020 es de 69 hectáreas, el de Arnaud Rousseau, actual director de la FNSEA y antiguo agente comercial directamente egresado de una escuela de megocios, asciende a 700 hectáreas. A la vez dirige una quincena de empresas, holdings y granjas; es, además, presidente del consejo de administración del grupo industrial y financiero Avril (Isio4, Lesieur, Matines, Puget, etc.); director general de Biogaz du Multien, una empresa de metanización; administrador de Saipol, líder francés en la transformación de semillas en aceite, presidente del consejo de administración de Sofiprotéol…

Los cuadros de la FNSEA, así como los dirigentes de las mayores cooperativas agrícolas –ampliamente representados por la Fede y sus satélites– se ceban con sus beneficios (1): el ingreso medio mensual de las diez personas mejor pagadas en 2020 en la cooperativa Eureden es de 11.500 euros.

Los ingresos medios de los agricultores y el mito de la unidad orgánica del mundo agrícola esgrimidos en los platós ocultan una desgarradora disparidad de ingresos y de violentas desigualdades socioeconómicas que ya no pasan desapercibidas para nadie: los márgenes de los pequeños productores no dejan de erosionarse mientras que los beneficios de la agroindustria suben como la espuma.

En todo el mundo el porcentaje del precio de venta que corresponde a los agricultores ha pasado del 40% en 1910 al 7% en 1997, según la Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO). De 2001 a 2022, los distribuidores y las empresas agroalimentarias del sector lácteo vieron cómo su margen bruto despegaba un 188% y un 64% respectivamente, mientras que el de los productores se ha estancado cuando no es simplemente negativo.

Una de las razones que impulsan al mundo agrícola a bloquear las autopistas, a vaciar botellas de leche en un Carrefour (Epinal-Jeuxey), a bloquear las fábricas de Lactalis (Domfront, Saint-Florent-le-Vieil, etc.), a arar un aparcamiento (Clermont-l’Hérault), a bloquear el puerto de La Rochelle, a vaciar camiones procedentes del extranjero, a rociar con estiércol una prefectura y a saquear un McDonalds (Agen), a salir con carritos llenos de un supermercado (Chasseneuil-du-Poitou); es que los industriales intermediarios por arriba –proveedores, vendedores de agroequipos, sembradores industriales, vendedores de insumos y alimentos– y por debajo –las cooperativas de recolección-distribución como Lactalis, los industriales de la gran distribución y del sector agroalimentario como Leclerc– que estructuran el complejo agroindustrial, les están desposeyendo de los productos de su trabajo.

Sin las subvenciones, el 50% de los pequeños agricultores/as tendrían unos resultados económicos negativos

Este saqueo del valor añadido orquestado por dichos segmentos del sector es lo que explica, a día de hoy, que sin las subvenciones –que desempeñan el perverso papel de actuar como muletas del sistema, además de beneficiar principalmente a los más poderosos y ricos– el 50% de los pequeños agricultores/as tendrían unos resultados económicos negativos, y ello sin tener en cuenta los impuestos. Por ejemplo: en la producción de leche de vaca el margen sin subvención, que era de 396 €/ha de media entre 1993 y 1997, se hizo negativo a finales de la década de 2010 (-16 €/ha en promedio); mientras que el número de campesinos/as contabilizados por la Red de Información Contable Agrícola (Réseau d’information comptable agricole) en este sector ha pasado durante este período de 134.000 a 74.000(2) …

Los acuerdos de libre comercio internacionales –que denuncian la Confederación Campesina (Confédération paysanne) y la Coordinación Rural (Coordination rurale)– ponen a competir a los campesinos del mundo entero y han acelerado este tipo de depredaciones económicas. Hoy en día sabemos bien que en cuanto se habla de “liberalización”, de “incremento de la competitividad” o de “modernización” de las estructuras, es que las granjas van a desaparecer y que la policultura de la ganadería retrocederá más todavía –ahora solo representa el 11% de las explotaciones–, dejando solo un desierto verde de monocultivos industriales conducidos por operarios/as al mando de estructuras cada vez más endeudadas, menos dueños/as de sus propias herramienta de trabajo y de sus cuentas bancarias, que acaban perteneciendo prácticamente a sus acreedores.

La constatación es inapelable: cuantos menos campesinos/as haya, menos podrán ganarse la vida, salvo que logren ampliar una y otra vez la superficie de la explotación de que disponen, devorando por el camino a sus propios vecinos. En estas condiciones, “convertirse en empresario”, como promete la FNSEA, consiste en realidad en ponerse en la misma situación que el conductor de Uber que se endeuda hasta el cuello para comprar su vehículo y que solo depende de un único contratista para llevar a cabo su negocio… Agreguemos a esto la brutalidad del cambio climático –acontecimientos climáticos extremos, sequías, incendios, inundaciones…–, así como los desórdenes ecológicos que implica. Siguiendo su estela, una multiplicación de las enfermedades nuevas y otras zoonosis que consiguen que el oficio se vuelva casi imposible y de hecho invivible, a causa de esta inestabilidad apabullante.

Si nos sublevamos es, en gran parte, contra los estragos de este mundo agroindustrial, con el vivo recuerdo de las granjas de nuestras familias que tan a menudo hemos visto desaparecer y con la aguda conciencia del abismo de dificultades que nos estamos topando en nuestro propio camino para asentarnos de nuevo. Estas industrias y megasociedades acaparadoras son las responsables de todo ello, pues se tragan las tierras y las granjas de sus alrededores por mor del avance de la producción agrícola, mientras asesinan a la chita callando lo que queda del mundo campesino. Estas son las industrias contra las que nos hemos enfrentado en nuestras acciones desde el principio de nuestro movimiento, y no contra el campesinado.

Si afirmamos claramente que la liquidación social y económica del campesinado y la destrucción de sus medios de vida están estrechamente correlacionadas –las granjas desaparecen al mismo ritmo que las aves de campo, a la vez que crece el complejo agroindustrial que va estrechando su cerco mientras el calentamiento global se acelera–, tampoco tenemos ninguna duda sobre los efectos nocivos de cierta ecología industrial, tecnocrática y gubernamental en este proceso. La gestión derivada de las normas ambientales-sanitarias en la agricultura es, en este sentido, absolutamente ambigua. No solo no protege realmente la salud de los pueblos y sus medios de vida, sino que ha constituido, a pesar de sus declaradas buenas intenciones, todo un nuevo vector que conduce a la industrialización de las explotaciones agrícolas. Las colosales inversiones exigidas por estas normas desde hace años han acelerado, en todas partes, la concentración de las estructuras y su burocratización bajo controles permanentes, lo que se ha materializado en la pérdida total del sentido del oficio.

Nos negamos a separar la cuestión ecológica de la cuestión social

Nos negamos a separar la cuestión ecológica de la cuestión social, y también a convertirla en un asunto de consumidores/as y ciudadanos/as responsables dispuestos a cambiar sus prácticas individuales mediante vagas “transiciones personales”. Es imposible exigir a un ganadero atrapado en un sector hiperintegrado que tome otra dirección y salga del modo de producción industrial, como también es vergonzoso exigir que millones de personas que dependen estructuralmente de ayudas alimentarias comiencen a “consumir orgánico y local”. Además, no pretendemos reducir la necesaria ecologización del trabajo de la tierra a una mera cuestión de “reglamentos” y “listas de normas”: el remedio no llegará fortaleciendo el control de las burocracias sobre las prácticas campesinas. Ningún cambio estructural tendrá lugar hasta que nos quitemos de encima las ataduras económicas y tecnocráticas que pesan sobre nuestras vidas, y solo podremos liberarnos de ellas a través de la lucha.

Aunque no tenemos lecciones que dar a los agricultores/as, ni tampoco ninguna falsa promesa, sí podemos afirmar que la experiencia de nuestras luchas junto a los campesinos/as –ya sea contra grandes proyectos innecesarios e impuestos como el de las mega-balsas, o para reapropiarse de los frutos del acaparamiento de tierras– nos ha dado algunas certezas que guían nuestras apuestas estratégicas.

La ecología será campesina y popular o no será. El campesinado desaparecerá al mismo tiempo que la seguridad alimentaria de los pueblos y nuestros últimos márgenes de autonomía contra los complejos industriales si no se levanta un amplio movimiento social de recuperación de la tierra frente a su acaparamiento y su destrucción. Algo que sucederá indudablemente si no logramos volar por los aires los obstáculos –tratados de libre comercio, desregulación de precios, dominio monopolístico del sector agroalimentario y de los hipermercados en el consumo de los hogares– que sellan el dominio del mercado sobre nuestras vidas y la agricultura; si no se detiene la huida hacia adelante del tecno-optimismo –el tríptico biotecnología genética-robotización-digitalización–; si no se neutralizan los megaproyectos clave para la reestructuración del modelo agroindustrial; si no encontramos las palancas adecuadas para la comunización de los alimentos que permita, a la vez, asegurar los ingresos de los productores y garantizar el derecho universal a la alimentación.

Además creemos en la fecundidad y en el poder de las alianzas imprevistas. En un momento en que la FNSEA busca hacerse con el control del movimiento –especialmente al perseguir, en algunos de los puntos de bloqueo que controla, todo aquello que no parezca un agricultor “sindicado en la Fede”–, creemos que un giro puede producirse gracias al encuentro entre los/as agricultores/as movilizados/as y otros componentes del movimiento social y ecológico que se han levantado en los últimos años contra las políticas económicas depredadoras del gobierno. El “corporativismo” siempre ha sido el responsable de la impotencia campesina, al igual que la separación de los medios de subsistencia agrícolas a menudo ha determinado la derrota de los trabajadores urbanos. Tal vez sea el momento de derribar algunos muros y continuar con el fortalecimiento de los bloqueos yendo al encuentro de aquellos que aún no han puesto los pies en el movimiento. Es preciso continuar en los próximos meses con las luchas comunes entre habitantes del territorio y trabajadores/as de la tierra.

NOTAS

[1] https://basta.media/enquete-Salaires-dirigeants-cooperatives-triskalia-coop-de-France-inegalites-agriculteurs-adherents#:~:text=11%20500%20euros%20%3A%20c’est,dans%20le%20Finist%C3%A8re%2C%20en%20Bretagne ; https://www.latribune.fr/economie/france/mediapart-revele-les-salaires-des-dirigeants-de-la-fnsea-payes-par-les-cotisations-des-agriculteurs-840217.html

[2] Ver : Atelier paysan, Observations sur les technologies agricoles, «Une production agricole ne valorisant quasiment plus le travail»

 

 

quarta-feira, dezembro 27, 2023

Declaração pública de Spirit of Mandela em apoio ao povo da Palestina

SPIRIT OF MANDELA COALITION

 

A Coligação Spirit of Mandela (spiritofmandela.org), desde o início da sua existência em 2018, junta-se a milhões de pessoas em todo o mundo para expressar aberta e inequivocamente o seu apoio ao direito do povo palestiniano a ser livre de toda e qualquer ocupação e opressão dos colonos sionistas israelitas.

Não obstante o nosso apoio aos protestos em massa em todo o mundo, o nosso apoio vocal materializa-se e manifesta-se no trabalho que fazemos como coligação, ou seja, organizando activamente nos Estados Unidos a construção de uma comunicação viável e de uma iniciativa de rede de partilha de recursos e de informações precisas, denominada "Senado dos Povos". Reconhecemos que não só é essencial protestar contra a ocupação de colonos israelitas e o massacre de milhares de palestinianos, como também é imensamente vital para o futuro progresso e desenvolvimento de movimentos e activistas no seio da besta - uma besta que patrocina e impulsiona financeiramente a máquina genocida israelita - construir e reforçar a eficácia dos movimentos nos Estados Unidos para desafiar, opor-se, resistir e derrotar a agressão internacional, a exploração e a colonização dos EUA de outros povos em todo o mundo.

Libertem todos os presos políticos palestinianos!

Libertem todos os presos políticos em todo o mundo!!

Amor, Orações, Acção e Apoio ao Povo Palestiniano!!!

Comité Coordenador do Spirit of Mandela

(https://spiritofmandela.org/s/SoM-Support-Statement-for-Palestine.pdf)






terça-feira, dezembro 26, 2023

Desde Rojava a todas las personas del mundo que aman la libertad

Hoy es 25 de diciembre.
En este momento, hay sonidos de aviones de guerra en el aire.

Hoy el bombardeo turco contra la Imprenta Simav en Qamishlo ha matado a Berivan y a otros cinco empleados de allí. Ala El Sebawi también perdió la vida durante el ataque turco contra una panadería pública. Berivan y Ala eran dos mujeres jóvenes de Rojava que lucharon por construirse otra vida. Antes de la revolución, a las mujeres no se les permitía tomar decisiones sobre sus propias vidas. Hasta ahora sabemos que Riyad Hemo, Hisên Ehmed, Rênas Hisên, Ferhan Xelef y Ferhan Temê también han perdido la vida y otros más han resultado heridos. 

Por cada lugar atacado por Turquía, por cada persona que ha caído, también se han perdido recuerdos de larga duración: recuerdos de cómo hacer la revolución y cómo construir una nueva vida.

Turquía también ha atacado otros lugares: En el centro de Amude, estaba la cooperativa popular que producía aceitunas. Recordamos a una mujer de Afrin que decía: "Aquí, cuando estoy con las aceitunas, me siento más cerca de Afrin, y esto me da alegría". Es importante saber que para los habitantes de Afrin, el olivo es sagrado, considerado fuente de vida. Hoy, sus olivos están siendo cortados, extraídos por los mercenarios turcos. “Cada vez que cortan un olivo”, dicen, “matan a uno de nosotros. Desde el día en que Afrin fue ocupada, muchas de las personas ancianas de Afrin están muriendo durante la época de la recogida de la aceituna. Sabemos que no es una coincidencia".

Turquía también atacó otro lugar: la sala de Karama en Amude. Recordamos la  época en que la organización de mujeres Kongra-Star celebró allí su congreso, celebrando la revolución de las mujeres. Cientos de mujeres de todas las edades estaban allí. Y para los habitantes de Amude, es un conocido lugar de encuentro para reuniones públicas. Entre otros muchos lugares, Turquía también tomó como objetivo el centro de diálisis de Qamishlo. Recientemente, se estaba debatiendo cómo construir más alternativas de este tipo para los enfermos de la región porque éste era el único que daba servicio público.

ncluso desde que hemos empezado a escribir este llamamiento, las noticias de nuevos ataques crecen exponencialmente. Entre las infraestructuras que ahora mismo están en el punto de mira de todas las regiones de Rojava se encuentran hospitales y centros y depósitos médicos, lugares de suministro de alimentos, fábricas textiles, gasolineras y pozos, cooperativas agrícolas, depósitos de construcción y molinos de grano.

Mientras tanto, los pueblos de Rojava no han cesado en su empeño de organizarse según los principios del paradigma democrático, ecológico y basado en la liberación de la mujer. Han reconstruido sus vidas a partir de las ruinas de la guerra.

En una región marginada y oprimida durante décadas por el régimen de Assad, con una base de infraestructuras muy limitada, se construyeron fábricas, talleres y cooperativas para producir artículos de primera necesidad. Se construyeron escuelas, academias para que todos aprendieran en su propia lengua materna. Se construyeron imprentas para compartir libremente análisis, novelas y poemas. Se construyeron hospitales para tratar a los enfermos. Se construyeron lugares de reunión y celebración. Para abastecer las necesidades energéticas, se gestionaron estaciones petrolíferas. Cada uno de ellos se construyó gracias a los esfuerzos incansables de personas organizadas en comunas, consejos, cooperativas y academias para honrar la esperanza y afirmar una voluntad de vida. Estos son los resultados prácticos de la esperanza de que podemos construir una vida libre sin depender del Estado, el capitalismo y el patriarcado.

Los logros más recientes del movimiento kurdo por la libertad amenazan la existencia del Estado fascista turco. El 13 de diciembre, la Administración Autónoma Democrática del Norte y el Este de Siria anunció su nuevo Contrato Social. El 19 de diciembre, los partidos kurdos se aseguraron la mayoría de los escaños en las elecciones locales de Kirkuk, Irak. Además, la guerrilla realizó acciones exitosas contra el ejército turco ocupante en las montañas del sur del Kurdistán (Irak).

Por ello, el ejército turco está -una vez más- intensificando sus ataques contra Rojava para intentar hacer realidad su sueño de un imperio neo-otomano.

Lo que resulta obvio es que estos ataques forman parte de la guerra sistemática cuyo objetivo es destruir la vida de la gente aquí en Rojava y, en última instancia, la esperanza que están difundiendo. Esta nueva oleada de ataques tiene como objetivo las infraestructuras críticas y, en combinación con el embargo, la supervivencia de todas las vidas se ve amenazada, con escasez de agua, combustible y electricidad. Debemos interpretar esta estrategia como parte de los planes de ocupación a largo plazo de Erdogan; el mismo Erdogan que califica de genocidio los ataques contra las infraestructuras, las escuelas, los hospitales y las iglesias de Gaza.

Esta es una realidad: el mundo entero está ahora bajo el ataque de los Estados fascistas, capitalistas y dominados por los hombres. Llamamos a una lucha unida contra la maquinaria de guerra que, a través de la ocupación, el genocidio y el feminicidio, intenta dividir y conquistar. Al igual que los pueblos de Rojava/Norte y Este de Siria que insisten en construir una vida libre en lucha, por la que tantas han dado sus vidas, ahora aquí está el llamamiento para que todo el mundo resista y se organice contra el fascismo, la ocupación y el patriarcado - ¡y para construir una vida libre en dignidad!

Instituto Andrea Wolf de la Academia Jineolojî
Rojava / Región de Administración Autónoma del Norte y Este de Siria, 25.12.2023
Contacto: jineoloji-international@riseup.net

segunda-feira, outubro 16, 2023

As vidas palestinianas contam! Em apoio e solidariedade com o povo palestiniano

Foto de Ana Mendes

Condenamos a morte de civis, de todos os civis, vítimas dos ataques dos últimos dias. E recordamos que Israel incumpre o direito internacional ocupando, contra todas as resoluções das Nações Unidas, Gaza, a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e os Montes Golã; desde 1948 desrespeita a Resolução 194 da Assembleia Geral da ONU que reconhece o direito ao retorno a todas/os as/os refugiadas/os palestinianas/os. Fá-lo com a conivência de todos os seus aliados, especialmente os ocidentais, e isto ao fim de 75 anos de opressão e discriminação que configuram, à luz das convenções internacionais, uma tentativa de genocídio do povo palestiniano. É neste quadro que vimos manifestar o nosso apoio à liberdade e ao direito de autodeterminação da Palestina e exigir do Governo português que cumpra o n.º 3 do art. 7º da Constituição da República (“Portugal reconhece o direito dos povos à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento, bem como o direito à insurreição contra todas as formas de opressão”) e faça cumprir o n.º 2 do art. 1º da Carta das Nações Unidas (“Fomentar entre as nações relações de amizade baseadas no respeito pelo princípio da igualdade de direitos e de autodeterminação dos povos, e tomar as medidas adequadas para fortalecer a paz universal”) de que o Estado Português é subscritor, e se empenhe num processo que possa contribuir para o fim do regime de colonização, ocupação e apartheid em vigor na Faixa de Gaza, Cisjordânia, Jerusalém Oriental e também em Israel, e para que seja garantido o direito de retorno aos cerca de 6 milhões de refugiadas/os palestinianos/as expulsas/os do território onde nasceram e viveram elas/es e os seus antepassados.

À luz dos princípios do direito internacional e dos direitos humanos, é intolerável a reiterada normalização de atos que visam punir coletivamente toda a população palestiniana da Faixa de Gaza, que militares e colonos israelitas estão já a ampliar à Cisjordânia, a Jerusalém Oriental e às comunidades palestinianas que vivem dentro do Estado de Israel, perpetrando execuções sumárias que se vêm sucedendo. Não aceitamos esta visão colonial e racista, na qual apenas as vidas das/os israelitas importam, e em que as/os palestinianas/os são descritas/os como “animais” (Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel), pessoas sem nome, sem passado, sem direito a uma perspetiva de futuro em liberdade naquele que é o seu território ancestral. Em nome do “direito à defesa” de Israel, há muito que os seus aliados vêm impedindo que se sancione e castigue o Estado de Israel e os colonos pelas campanhas de assassinato indiscriminado de população civil, nas quais, segundo dados da ONU (jan. 2008- set. 2023), por cada israelita morto são mortas/os 21 palestinianas/os, isto é, as/os palestinianas/os representam 95% de todas as vítimas mortais. Nem os/as palestinianos/as, nem ninguém, tem de justificar ou pedir que se reconheça a sua humanidade e, por isso, nos recusamos a subscrever uma narrativa em que a história que nos contam começa sempre que uma vida israelita é perdida, omitindo 75 anos de vidas palestinianas perdidas.

Há mais de um século que a Palestina e o povo palestiniano estão sujeitos a um domínio colonial que ainda não cessou e que o apoio ocidental a Israel só ajuda a prolongar e agravar. Com esse apoio, o Estado de Israel foi estabelecido em 1948 sobre a Nakba (“Catástrofe”), um processo (em curso) iniciado com expulsão e expropriação de mais de 750.000 palestinianas/os das suas casas, aldeias e cidades, a que se seguiram décadas de regime militar de exceção, de destruição de ecossistemas, de culturas ou de qualquer outro modo de subsistência, de empobrecimento, detenção e encarceramento sem acusação nem direito a defesa, de morte, tortura e incapacitação causadas pelos bombardeamentos, pelas incursões militares e pela carta branca reconhecida aos colonos para agirem como bem entenderem em qualquer parte do território. Quando se descreve os acontecimentos terríveis do dia 7 de outubro como “o pior trauma coletivo por que passou Israel”, perguntamo-nos porque se ocultam 75 anos de traumas coletivos que foram e continuam a ser impostos ao povo palestiniano. Não contem connosco para colaborar no assassinato da memória da tragédia palestiniana.

A meses de celebrarmos os 50 anos da revolução do 25 de Abril de 1974, expressamos a nossa solidariedade com quem, na Palestina e no mundo, defende o fim do labirinto de opressão, segregação, ódio e degradação humana que o Estado de Israel, com a conivência dos seus aliados, construiu com betão, aço e torniquetes. Ao “dobrar a aposta”, como está a suceder neste momento, com mais massacres e com o encurralamento e a humilhação diária a que se expõe milhões de palestinianas/os, Israel e os seus aliados estão a criar as condições para que dias de violência se repitam indefinidamente. Não aceitamos que o nosso Governo se solidarize em nosso nome com o que chama “o direito de Israel se defender”, confundindo-o com o direito que este se arroga a espezinhar e matar. Não se acuse de ambiguidade quem defende o direito do povo palestiniano à autodeterminação, enquanto se cala a condenação de 75 anos de violência colonial.

É por isto que nos solidarizamos com a luta de libertação da Palestina, e exigimos que se abra de uma vez por todas um caminho que vá além deste statu quo insuportável feito de opressão e hipocrisia. Sem descolonização, sem justiça e sem liberdade não existem caminhos para a paz! O caminho para a paz passa pelo respeito dos direitos do povo palestiniano, com a criação do Estado da Palestina, livre e independente, no cumprimento do direito internacional e das resoluções das Nações Unidas.

Meio século depois da guerra colonial, a maior homenagem que podemos prestar aos homens e mulheres que dedicaram as suas vidas a lutar pela emancipação dos povos por todo o mundo não é considerar as suas ações como simples património moral, mas reivindicar hoje o que elas/es reivindicaram durante décadas: a liberdade e o direito à autodeterminação de todos os povos.

Primeiros subscritores:

Bruno Costa, investigador

Fernando Rosas, historiador

Manuel Loff, historiador

Abílio Resende, dirigente associativo

Adalberto S. Dias, arquitecto

Andreia Lins, doutoranda na UTAD

Afonso Abreu, actor

Afonso Machado – membro da direcção da AEISPA

Alexandre de Sousa Carvalho, investigador

Alice Pinto, enfermeira

Alfredo Caldeira, investigador

Alma Rivera, deputada do PCP à Assembleia da República

Ana Gomes, professora

Ana Madeira, linguista

Ana Maria Trabulo, arquitecta

Ana Miguel Regedor, advogada

Ana Olaio, arqueóloga

Ana Oliveira, investigadora Universidade de Utrecht

Ana Raquel Matias, socióloga

Ana Rita Fidalgo, jurista

Ana Filipa Oliveira, técnica de comunicação

Ana Paula Cruz, médica e activista

Ana Sofia Ferreira, historiadora

André Freire, politólogo e professor do ISCTE-IUL

André Gago, artista

André Pereira Matos, professor de Relações Internacionais

Ângelo Alves, dirigente do PCP

António Filipe, professor universitário

António Mota Redol, engenheiro e dinamizador cultural

António Soares, estudante

Armando Sousa, arquivista

Bárbara Judas, aposentada

Beatriz Vieira, estudante

Bruno Dias, deputado do PCP à Assembleia da República

Cândida Ramoa, cidadã e professora do ensino secundário

Carina Moutinho, produtora

Carla Manuela Camilo de Sousa, terapeuta ocupacional

Carla Susana Fernandes, assistente financeira

Carlos Almeida, historiador e vice-presidente do MPPM

Carolina Costa, atleta do Sporting Clube de Portugal

Carolina Novo, gestora de projectos

Caroline Ramos, investigadora do CES

Catarina Casanova, professora universitária

Catarina Pé-Curto, artista visual

Catarina Soares Barbosa, designer

Christophe Tolosan, gestor

Cláudia Barbosa, jurista

Cláudia Dias, coreógrafa

Cláudia Figueiredo, livreira

Clotilde Bernal, professora, Associação Portuando

Colectivo Feminista de Letras, FLUP

Constantino Piçarra, investigador do IHC/Nova-FCSH

Cristina Bighett, jornalista

Cristina Nogueira, educadora de infância e dirigente sindical

Cristina Santinho, investigadora CRIA

Daniel Bernardino, activista laboral

Daniel Carapau, funcionário público e activista laboral e social

Daniela Jorge, investigadora

Delgado Fonseca, coronel, militar de Abril e membro da Direção do MPPM

Deolinda Machado, professora

Diana Andringa, jornalista

Diego Jesus, engenheiro informático

Dinis Lourenço, dirigente da Interjovem

Diogo Pilão, gastrónomo

Dora Oliveira, dirigente da Luta Final

Duarte Raposo, representante da JCP na direcção do CNJ

Eduarda Ferreira de Sousa, professora

Egídio Santos, fotógrafo

Ema Gonçalves, estudante

Fedra Santos, ilustradora

Fernando Almeida, artista

Fernando Velasco, investigador ILCML

Félix Magalhães, técnico de espectáculos

Filipa Sousa, arquitecta

Filipe Estrela, arquitecto

Filipe Guerra, técnico superior, Universidade de Aveiro

Filipe Pinto Baldaia, advogado

Filipe Rosas, médico

Francisco Calheiros, arquitecto e deputado CDU na AMP do Porto

Franco Tomassoni, investigador na área dos estudos do trabalho

Frederico Draw, artista plástico

Gabriela Azevedo, investigadora FLUP

Gelson Albuquerque, enfermeiro e professor universitário reformado

Gil Ribeiro, jurista

Gilberto Borges, historiador, Associação Portuando

Gustavo Carneiro, jornalista

Gustavo Mesk, artista plástico

Helena Dias, jurista

Helena Monteiro, professora

Helena Romão, musicóloga

Helena Topa Valentim, professora universitária

Helena Silva, jurista

Ilídio Silva, arquitecto

Inês Espírito Santo, socióloga

Irina Castro, gestora do CES

Isabel Allegro de Magalhães, professora universitária

Isabel do Carmo, médica

Isabel Gomes de Almeida, professora na Nova-FCSH

Isabel Louçã, professora aposentada

Isabel Nogueira, técnica de secretariado

Jaime Toga, dirigente do PCP

Jérome Etsong, investigador do CES

Joana Craveiro, encenadora e dramaturga

Joana Manuel, actriz

Joana Monbaron, doutoranda no CES

Joana Teixeira, estudante

Joana Neto, investigadora do CEDIS

João Baía, cientista social

João Carlos Louçã, investigador no Centro de Estudos Globais, Universidade Aberta

João Carvalho, dirigente da JCP

João Cerski, professor reformado, Associação Portuando

João Coelho, dirigente da CGTP-IN

João Geraldes, técnico superior da Administração Pública

João Gomes, engenheiro

João Moreira da Silva, doutorando em História

João Pimenta Lopes, deputado do PCP ao Parlamento Europeu

João Polido, músico e artista

João Rodrigues, professor universitário

João Terrenas, professor universitário

Joaquim Judas, médico

Jonas Faria, engenheiro de dados

Jorge Cabral, jornalista

Jorge Cadima, professor universitário

José Abrantes, trabalhador de call center, dirigente sindical

José Girão, arquitecto

José Neves, professor auxiliar Nova-FCSH

José Pinho, secretário-geral da Associação Juvenil Projecto Ruído

José Soeiro, deputado do BE à Assembleia da República

José Queirós, arquitecto

Josina Almeida, historiadora da arte

Juliano Silva, arquitecto

Karla Costa, doutora em Saúde Pública

Laercio Ferreira, professor

Laura Almodôvar, antropóloga

Laura Brito, investigadora do CES

Leonor Rosas, doutoranda em Antropologia

Linda Moreira, geógrafa, Associação Portuando

Lou Calainho, designer, Associação Portuando

Lúcia Arruda, investigadora do CES

Luciana Martinez, investigadora do CES

Luciana Soutelo, tradutora

Ludmila Maia, jornalista, Associação Portuando

Luís Cunha, professor universitário

Luís Farinha, historiador

Luís Graça, professor

Luís M. Loureiro, professor universitário

Luís Trindade, historiador

Luísa Branco Vicente, psiquiatra e pedopsiquiatra

Mafalda Borges, presidente da direcção da AFCSH/UNL

Maísa Afonso, presidente da mesa da RGA da AEFPIUL

Manuel Afonso, Campanhas Emprego para o Clima

Manuel Carlos Silva, sociólogo, professor universitário

Manuel Rosa, comediante de stand up

Manuel Solla, Cooperativa ATLAS

Manuela Meireles, investigadora do CES

Manuela Niza, professora universitária de Geopolítica e Migrações

Mar Costa, estudante

Marcela Magalhães, investigadora

Márcia Buede, professora de Desporto, Associação Portuando

Marco Coelho, operador de call center e dirigente sindical Sinttav

Marco Ferreira, realizador e músico

Marcos Farias Ferreira, professor ISCSP-UL

Marcos Pereira, videógrafo

Margarida Madureira, professora de Literatura

Margarida Novo, estudante de Sociologia

Maria Alice Samara, professora

Maria do Céu Guerra, actriz, presidente do MPPM

Maria João Antunes, investigadora, dirigente da ABIC

Maria José dos Santos Rego, Associação Portuando

Maria Santos, estudante

Maria João Lima, estudante

Maria Leonor Miranda, assistente social

Mariana Costa, farmacêutica

Mariana Duarte, jornalista

Mariana Metelo, dirigente da AEFLUL

Mariana Sá, estudante UCP

Mariângela Valente, professora e Comité de Luta Portugal

Mário Fonseca, artista visual

Mário Rainha Campos, técnico superior da Administração Pública

Marta Alpuim, arquitecta

Marta Barbosa, arquitecta

Marta Matos, psicóloga e investigadora

Marta Silva, editora científica

Moara Crivelente, investigadora do CES

Miguel Cruz, actor

Miguel Januário, artista plástico

Misael Martins, estudante

Nádia Almeida, museóloga e investigadora, Comité de Luta Portugal

Nádia Carvalho Nunes, antropóloga

Neiva Maria de Almeida, professora universitária reformada, Associação Portuando

Nelma Moreira, professora universitária

Nuno André Silva, jurista do SOS Racismo

Osvaldina Silva, jurista, Associação Portuando

Otávio Raposo, investigador CIES

Paula Gil, assessora municipal CML

Paula Godinho, antropóloga

Paulo Barata, mestre em Relações Internacionais

Paulo Coimbra, investigador do CES

Paulo Guerra, arquitecto e cineasta

Paula Soares, investigadora

Pedro Marinho, controller

Pedro Miguel Tavares da Mata, médico

Pedro Pezarat Correia, oficial general reformado

Pedro Ponte e Sousa, professor universitário

Pedro Pilão, recepcionista

Pilar del Río, presidenta da Fundação José Saramago

Raquel Bagulho, engenheira agrónoma

Raquel Cabral, gestora de marketing

Raquel Correia, farmacêutica

Raquel Henriques, professora

Rebeca Moore, estudante

Regina Marques, professora do ensino politécnico e dirigente do MDM

Renata Candeias, designer

Ricardo Andrade, musicólogo

Ricardo Carneiro, arquitecto

Ricardo Noronha, historiador

Ricardo Palmela, investigador do CES

Ricardo Viel, jornalista e escritor

Rigel Lazo, doutorando no CES

Rita Cachado, antropóloga

Rodrigo Gonçalves, artista visual

Rogério Reis, professor universitário

Rolando Costa, empresário

Rui Pedro Moreira, membro da Comissão de Trabalhadores da Meo

Rui Pereira, professor universitário

Rui Soares Barbosa, investigador

Rui Sá, engenheiro, membro da AM do Porto

SaMaNe, Associação Saúde das Mães Negras e Racializadas em Portugal

Sandra Carvalho, cabeleireira, Associação Portuando

Sandra Pereira, deputada do PCP no Parlamento Europeu

Sandra Pereira, artista ESMAE

Sara Araújo, investigadora

Sara Ribeiro, redactora de conteúdos

Sara Dimas Fernandes, professora universitária

Sérgio Machado Letria, director da Fundação José Saramago

Sérgio Pratas, jurista

Shahd Wadi, investigadora e activista

Silvana Torrinha, fotógrafa

Sofia Maria, técnica de reabilitação e inserção social

Sofia José Santos, professora

Soraia Oliveira, estudante

SOS Racismo, movimento social

Susana Nogueira, professora

Susana Santos, investigadora CIES

Teresa Almeida Cravo, professora

Teresa Lacerda, gestora de Ciência

Teresa Reis, professora reformada

Tiago Costa, gestor

Tiago Mota Saraiva, arquitecto

Tiago Vieira, investigador do Instituto Universitário Europeu

Tomás Marques, investigador

Tomás Nery, estudante

Vanessa de Almeida, investigadora

Vanessa Silva, jurista

Vasco Costa Pereira, estudante

Vera Lúcia, Associação Portuando

Vicente Ferreira, economista

 

 

terça-feira, julho 11, 2023

Assembleia Civil Alternativa em Marrakech

 Chamada para mobilização internacional

 

Iniciativa para uma Assembleia Civil Alternativa às Reuniões Anuais do Banco Mundial e do FMI

De 9 a 15 de outubro de 2023 em Marrakech

 

Assembleia Civil Alternativa
 
 

1- As Reuniões Anuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) constituem um evento importante dentro da comunidade económica e financeira internacional. Elas reúnem representantes de estados membros, atores económicos e financeiros, organizações da sociedade civil e especialistas para discutir as questões económicas e financeiras globais mais urgentes. As próximas Reuniões Anuais, a serem realizadas no Marrocos em 2023, terão como foco diversos temas-chave, incluindo a recuperação económica pós-Covid-19, sustentabilidade ambiental e governança económica global. Todas essas questões se enquadram no ambíguo novo paradigma da "resiliência".

 

2- Em um contexto disruptivo em vários níveis, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) realizarão suas reuniões anuais em Marrakech em outubro de 2023. Sua realização tem uma significância particular e não pode ser um evento comum devido às mudanças geopolíticas aceleradas que desafiam cada vez mais os fundamentos e paradigmas que têm governado o mundo e as relações internacionais desde a queda do Muro de Berlim. Essas mudanças são manifestadas pela emergência da multipolaridade, questionando legitimamente a hegemonia e a legitimidade da ordem mundial de Bretton Woods. Como Gramsci enfatizou: "O velho mundo está a morrer, e o novo mundo luta para nascer: agora é a hora dos monstros."

 

3- Nesta ocasião, nós, a Iniciativa para uma Assembleia Civil Alternativa, que reúne mais de 130 associações e redes que abrangem diversos campos de atividade, desde direitos humanos até direitos das mulheres, direitos das pessoas com deficiência, meio ambiente, justiça climática, direito ao desenvolvimento e proteção social, assim como grandes sindicatos, convidamos todas as organizações da sociedade civil, coletivos, sindicatos, dinâmicas nacionais e internacionais a se juntarem à nossa iniciativa e fortalecerem nossa convergência e forças pelo respeito aos direitos humanos, proteção ambiental e direito ao desenvolvimento. Como dinâmicas da sociedade civil, estamos cientes de que as questões de direitos humanos estão intimamente ligadas aos desafios económicos e financeiros globais. É crucial que nos mobilizemos para exercer pressão sobre as instituições financeiras internacionais, como o Banco Mundial e o FMI, para que respeitem os direitos humanos e adiram às decisões das Nações Unidas a esse respeito.

 

4- Acreditamos firmemente que o Banco Mundial e o FMI têm responsabilidade pelos desastres sociais que estamos vivenciando, pela deterioração dos padrões de vida e pelo apoio a regimes ditatoriais e corruptos que contraem dívidas sem consultar as populações. É nosso papel e dever exercer pressão sobre essas duas instituições para que respeitem e protejam os direitos humanos, incluindo o direito ao desenvolvimento, nos países em que intervêm. Isso significa que eles devem garantir que os projetos e políticas que financiam não violem os direitos humanos, ao mesmo tempo em que promovem transparência, inclusão social e igualdade de género.

 

5- Também estamos cientes de que o crescimento insustentável leva ao desperdício de recursos, agrava as desigualdades económicas, sociais e de género, prejudica o meio ambiente, acelera as mudanças climáticas e coloca em perigo a vida das populações mais pobres e vulneráveis, especialmente mulheres, crianças e migrantes.

 

6- Dívidas odiosas constituem um grande obstáculo para o desenvolvimento dos países em desenvolvimento, limitando sua capacidade de tomada de decisões e dificultando o acesso a recursos naturais e serviços públicos. O pagamento da dívida, cujo cancelamento é a única solução, é uma violação flagrante do direito ao desenvolvimento.

 

7- Convocamos todas as organizações, coletivos, dinâmicas nacionais e internacionais a se juntarem à nossa assembleia civil alternativa, que ocorrerá simultaneamente às Reuniões Anuais de 2023 do Banco Mundial e do FMI. Juntos, podemos participar de um debate sério sobre a responsabilidade dos credores e devedores e trabalhar rumo a um mundo mais justo que respeite os direitos humanos, o meio ambiente e o direito ao desenvolvimento. Este é um momento ideal para fazer ouvir nossas vozes e exercer pressão por mudanças concretas.

 

Se sua organização deseja apoiar, participar ou se envolver na preparação da Assembleia Civil Alternativa às Reuniões Anuais do Banco Mundial e do FMI em Marrakech, de 9 a 15 de outubro de 2023, por favor, faça o registo utilisando este formulário:

https://forms.gle/kfXwukUoD1ptji6G9

 

Para obter mais informações sobre a Assembleia Civil Alternativa às Reuniões Anuais do Banco Mundial e do FMI - 2023 e para se juntar a nós, envie um email para: icp.assembleesbmfmi@gmail.com ou hsoubhi@alternatives.ca. Juntos, podemos construir um mundo melhor para todos.

 

INICIATIVA PARALELA ÀS REUNIÕES ANUAIS DE 2023 DO BANCO MUNDIAL E DO FMI - Marrakech, MARROCOS